Facebook celebra o seu 10º aniversário
Este ano o Facebook celebra o seu 10º aniversário. Numa visão geral destes 10 anos, reparamos na ascensão poderosa de uma rede social, a sua estagnação e, mais recentemente, os aparentes princípios do seu declínio. Com o decrescer do número de jovens que usam a rede social (em tempos a sua base) e os problemas relacionados com a tão discutida invasão de privacidade.
Mas era ingénuo olhar tão superficialmente sobre uma rede social que se transformou numa verdadeira marca. Uma marca com reconhecimento global, no mundo da tecnologia, capaz de rivalizar com o Google e a Apple. Que tinham já um forte território construído quando esta marca chegou.
Assim, são 10 anos plenos de sucesso que se reflete na angariação de mais de um bilião de utilizadores, na criação de um filme em que este foi o tema principal, no desenvolvimento de uma rede que conecta pessoas de todos os cantos do mundo.
Mas será que o seu suposto declínio, ao fim de 10 anos, é uma indicação de uma marca que envelheceu e que está num mau caminho?
Mais do que responder a esta pergunta com suposições, o importante é tentar perceber como se comportará o Facebook num ambiente que ele próprio criou. Qual será a sua verdadeira identidade em 2014.
Assim, o Facebook em 2014 promete melhorar os seus algoritmos. Uma missão que já vem atualmente a trabalhar tentando aproximar os utilizadores de conteúdo do seu real interesse – trazendo conteúdo de alta qualidade ao feed de notícias dos users e focando os anúncios naqueles que realmente os quererão ver.
Grande parte desta evolução assenta na ferramenta que o Facebook tem vindo a desenvolver o “Gráfico de Pesquisa”, que permite uma pesquisa mais específica sobre dados dos seus amigos.
Assim, outro trabalho que está a desenvolver é a melhoria do seu serviço de publicidade, tornando os anúncios cada vez mais relevantes. Trazendo mais benefícios para as milhares de marcas que nele comunicam e gerando good-will nos users que não estarão expostos a conteúdos que não são do seu interesse.
Recuperar os adolescentes para a rede
Outra das posturas que o Facebook aparenta estar a adoptar, para este novo ano, é o “combate” ao alegado abandono dos adolescentes. Depois das várias especulações sobre a crescente saída dos jovens – provocada pela presença dos pais na rede social, pelo cyberbulling, entre outras razões apontadas.
Assim, as palavras do CFO David Ebersman vieram mesmo confirmar que os adolescentes passam menos tempo no Facebook. Para colmatar esta perda de utilizadores, que em tempos foram a sua base, o Facebook reajustou em outubro os seus requisitos de idade. Tornando possível que os adolescentes façam posts públicos.
Outra medida foi a conhecida tentativa de ter tentado comprar o Snapchat. Uma rede social onde os adolescentes se estão a tornar cada vez mais ativos.
Assim, espera-se descobrir em 2014, na sua segunda década de vida, qual a nova identidade que o Facebook irá assumir. Qual a estratégia que irá adoptar para manter o seu sucesso e os seus investidores.