Pokémon Go: A febre e as alterações empresariais
A partir de 1995 todas as gerações cresceram a ouvir Ash dizer “vou apanhá-los todos”, e agora, ao fim de 20 anos, todos fomos apanhados pelo vício do Pokémon Go.
Pokémon Go chegou a Portugal
Esta febre, que chegou a Portugal há 4 dias, está a transformar o dia a dia de milhares de utilizadores, marcas e até serviços.
Este jogo que é “maior do que a imaginação” de qualquer um de nós, está a elevar todas as expectativas face aos jogos de telemóvel.
O jogo utiliza a realidade aumentada para melhorar a experiência dos jogadores, transformando-os em autênticos treinadores. Através da internet e do GPS, o jogo utiliza tecnologia avançada para criar uma experiência interativa e envolvente. A realidade aumentada permite que os jogadores interajam com o ambiente ao seu redor de maneira mais realista, adicionando elementos virtuais à paisagem real.
Quando Ash nos dizia “andarei por toda a parte” esta é a verdade. Ora, desde que o jogo foi lançado, milhares de utilizadores já percorreram quilómetros e quilómetros à procura dos melhores Pokémons.
A distância percorrida, que também contribui para os ovos de Pokémon apanhados, faz com que o jogo se torne ainda mais interativo. Aumenta assim, o número de pessoas a passear pelas ruas, “nos quatro cantos da Terra”, em busca do Pokémon perfeito.
As Pokéstop’s, paragens obrigatórias, são também uma parte interessante do jogo. Ora, desde pontos históricos, passando por Estádios de Futebol (como o Estádio da Luz) ao café mais próximo de tua casa. Todos estes pontos serás surpreendido com pequenos itens necessários para o jogo.
Como as marcas aproveitaram esta febre?
Precisamente por se ter tornado uma febre, marcas e serviços já aproveitaram o momento para melhorar a sua comunicação e até para interagir com os utilizadores do Pokémon Go.
Um serviço de táxis está disponível para os jogadores, visando ajudá-los a capturar os Pókemons mais rapidamente na cidade de Lisboa, conforme anunciado. Através deste serviço, os jogadores podem se deslocar mais rapidamente pela cidade, permitindo que encontrem novos desafios e criaturas virtuais para capturar e treinar. A ideia é proporcionar aos jogadores uma experiência de jogo mais eficiente e prática, utilizando o serviço de táxis como uma ferramenta útil para ajudá-los a navegar pela cidade e encontrar novos desafios.
O táxi, que se compromete a andar devagar e fazer paragens específicas para que os seus utilizadores possam encontrar e apanhar os Pokémons, tem um custo de 30€ à hora.
Na nossa opinião, de jogadores, o melhor será fazer a pé e em grupo. Torna-se desafiante, interativo e ao mesmo tempo relativamente saudável.
Um Restaurante Chinês em Sidney, anunciou esta segunda feira que nas horas de almoço e de jantar vai utilizar “Lure” (a essência que atrai Pokémons), com a intenção de atrair mais visitantes. Brilhante, não te parece?
Existem ainda restaurantes que oferecem vouchers de desconto a visitantes que capturem um dos seus Pokémons nas imediações. A verdade é que com isto, até compensa andar um bocadinho!
Em termos de comunicação, e porque é essa a nossa área, a verdade é que grande maioria das marcas já está a tirar partido desta febre.
O Estádio da Luz, por exemplo, anunciou na sua página de Facebook, que se tinha tornado “O melhor e mais bonito PokéStop do mundo” (e não é que eu acho o mesmo?!)
Impacto da comunicação das marcas
Piadas desportivas à parte, todos sabemos o impacto que uma loucura destas pode ter na comunicação das marcas.
Utilizar as redes sociais das marcas para anunciar pontos próximos com a hashtag #PokemonGo pode atrair mais tráfego para o site da tua marca. Pode até aumentar o número de visitas físicas à loja.
No caso de um restaurante, a estratégia a nível de social media poderá ser colocar um post no qual se oferece uma sobremesa a quem colocar incensos de Pokémons dentro da sala de almoços.
A verdade é que, para as marcas é possível tirar partido da localização dos pontos fulcrais do jogo. Assim como das hashtags e dos descontos oferecidos mediante campanhas específicas.
Quanto às marcas, até a SmartKISS já aderiu a esta febre. Primeiro, mais de metade da equipa já aderiu e faz passeios conjuntos para facilitar a procura de Pokémons – uma excelente ação de teambuilding não acham?
Além disso, mensuramos post, medimos tráfego e potenciamos a utilização de hashtags até na nossa comunicação.
Portanto, já sabem, se quiserem oferecer-nos um briefing em troca de um grupo para procura de Pokémons, estão à vontade. Estamos mesmo no Shopping das Amoreiras, também ele uma Pokéstop.
Por fim, deixo-vos uma questão: o Ash achava que o Mundo estava em perigo e que os Pokémons o iam salvar. Qual é a vossa opinião?
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