Como evitar tornar-se um fóssil do Marketing
Nos dias que correm, com o Marketing em permanente evolução, é importante que marcas e marketers evitem tornar-se fósseis desta que é a sua estratégia de comunicação.
As estratégias de marketing integrado estão em permanente desenvolvimento, e por isso, é importante que marcas e marketers se mantenham atentos às suas modificações.
Estar constantemente na vanguarda do marketing nem sempre é tarefa fácil. Contudo, é uma obrigatoriedade, sobretudo para quem desenvolve e idealiza campanhas de marca, de grande dimensão.
Desta forma, Paul Roetzer, autor de diversas obras sobre marketing, publicou no seu novo livro “The Blueprint Performance Marketing”, algumas das formas mais eficazes para que marcas e marketers não se tornem fósseis do marketing.
1) Permanente monitorização de dados
Apenas cerca de 36% dos CMO’s (Chief Marketing Officer) comprovam, a curto prazo, o impacto dos seus investimentos em campanhas de marketing.
A verdade é que, num mundo que se rege por impressões, conversões, custo por cliente, lifetime value de cada cliente e medições de impacto por canal de transmissão, é preocupante que a grande maioria dos CMO’s não meçam os dados das suas campanhas.
Os dados das campanhas são os mais importantes para verificar o seu sucesso, ou reduzir investimento em determinado canal. Assim, a mensuração dos dados é indispensável para que não se torne num fóssil do marketing.
2) Investimento em campanhas em tempo real
Se antigamente os consumidores ouviam falar das marcas através de canais e formas de divulgação previamente concebidas e trabalhadas num longo espaço temporal, atualmente as redes sociais vieram alterar esse rumo.
Hoje em dia, os consumidores têm acesso à marca. Ouvem falar dela em tempo real, através das redes sociais, que se tornam assim um investimento obrigatório.
Desta forma, de acordo com Paul Roetzer, é importante que as empresas tenham a consciência de que todos os meios de comunicação e marketing são necessários, não cessando o investimento em determinado meio, em detrimento de um outro.
A análise das redes sociais e os dados que delas provêm é, assim, uma das grandes mais valias em termos de marketing online.
3) Repensar o organograma da marca
A verdade é que muitas empresas têm ainda o seu organograma de investimento em marketing a pensar nas campanhas efetuadas no passado. Organizadas de forma a alcançar os consumidores “antigos”.
Contudo, para que as campanhas atuais tenham igualmente sucesso, é necessário que sejam feitos esforços por criar uma estrutura e equipa focada nas estratégias que mais se adequam aos dias que correm.
Desde a utilização dos dispositivos móveis, ao desenvolvimento de websites otimizados para esses mesmos dispositivos, as empresas devem ter consciência das necessidades atuais dos consumidores.
Para o efeito, Paul Roetzer, afirma que a chave para um organograma correto de marketing deve ser focado na experiência dos clientes, desse o primeiro ponto de contacto até à compra.
4) Reformular o processo entre marca e agência
Ora, a verdade é que é comum que cada marca tenha uma agência de meios e de comunicação. Esta que trabalha sobre o seu produto e o comunica e publicita da forma que a empresa deseja.
No entanto, na perspectiva de Paul Roetzer, que além de escritor é também dirigente de uma grande agência em Ohio, marcas e agências devem trabalhar de forma mais interligada, no sentido de potenciar os resultados das campanhas.
Assim, o ideal é trabalhar com agências que se assumam como parceiras da marca, uma vez que, de acordo com Paul Roetzer, estas se “preocupam tanto com o desempenho e sucesso das campanhas como as marcas”.
Assim, o trabalho de marketing, publicidade e comunicação deve ser um esforço conjunto entre marca e agência, para que o sucesso das campanhas seja ainda mais elevado.
5) Identificação correta dos pontos fracos relacionados com o público
Ora, de acordo com Paul Roetzer, existem 6 diferentes públicos alvo que podem influenciar o sucesso das campanhas: analistas, administradores de blogs, concorrentes, clientes, funcionários e candidatos de emprego.
Com a possível exceção dos clientes, o plano de marketing das empresas deve incluir o objetivo de identificar, educar e informar cada um destes grupos principais, como forma de precaver futuros entraves às campanhas.
Manter os públicos alvo satisfeitos com a comunicação das marcas. Seja esta através de meios de comunicação tradicionais ou de meios online, é sem dúvida trabalhoso. Contudo é possível através da abordagem correta.
A verdade é que este livro de Paul Roetzer, inclui inúmeras dicas para melhorar e aumentar o sucesso das campanhas de marketing das empresas. Assim, fornece-lhes sugestões que impulsionem o alcance dos seus objetivos.
Paul Roetzer, termina ainda afirmando que: “Pare de fazer, e aceitar, desculpas. Comece a conduzir a mudança. Construir e desenvolver a sua equipa e tecnologias para tornar-se uma organização de marketing direcionada para o desempenho.
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