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O Storytelling – a arte de contar histórias

Como é que imaginamos o futuro? Através de histórias. Idealizamos cenários na nossa cabeça de possíveis eventos que podem ou não vir a acontecer. Antecipamos reações, conversas, ações, tudo. Através de histórias.

Quando chega a hora de clicar no follow, muito mais facilmente se segue outra pessoa do que uma marca. Porquê? Porque as pessoas relacionam-se com histórias. Assim, é mais fácil identificarmo-nos com outra pessoa por causa disso mesmo, é só uma pessoa a partilhar o que gosta de fazer, o que a incomoda, os seus pensamentos. É autêntico.

A mensagem de uma marca passa por várias fases antes de ser apresentada ao público, e essa edição que muitas vezes é feita por múltiplas pessoas, pode fazer com que a mensagem não pareça autêntica. Não é crua. Mas isto não significa que as marcas não possam relacionar-se com os consumidores através do storytelling.

storytelling

As marcas contam uma história aos seus consumidores, antecipam como a vida pode melhorar graças a elas. Essas histórias não podem ser aborrecidas e banais, os consumidores não querem histórias empáticas sobre como os resultados vão de encontro às expetativas criadas. Da mesma maneira que enquanto indivíduos já não querem histórias de amor, mas sim histórias sobre o amor – a batalha entre as expetativas e a realidade.

Como contar uma boa história?

Não é fácil, mas há uma série de questões cujas respostas podem ser um bom ponto de partida. Por exemplo:

  • O quê que o protagonista quer para se sentir melhor com a sua vida?

O desejo é o ponto central de uma história.

  • O que impede o protagonista de realizar ou alcançar aquilo que deseja? Dúvidas, medo, confusão, conflitos pessoais com família, amigos, amores?

Os adversários podem ser pessoas, a sociedade no geral, o tempo ou a falta dele, o espaço em si e qualquer objetivo dentro dele.

  • Como é que o protagonista decide enfrentar o seu adversário de modo a realizar o seu desejo?

É com a resposta a esta pergunta que se revela a verdade sobre os personagens, porque o coração de ser humano está nas decisões que este toma quando está sob pressão.

  • Eu, que estou a contar a história, acredito nela?

Esta é a última pergunta e provavelmente a mais importante – é idêntica à pergunta “Se eu fosse o protagonista, o que faria?” O autoconhecimento é o ponto de partida para criar uma boa história, quanto mais nos conhecemos, mais capazes somos de apreciar a humanidade de cada um nos seus conflitos diários.

Transparecer a realidade

Uma história que contempla a realidade tem impacto positivo em quem a ouve, lê ou vê – nós seguimos pessoas em quem acreditamos, pessoas que vivem pelos pequenos triunfos que contribuem para a vitória final, e essas são as histórias com as quais nos identificamos, são as histórias que gostamos.

Vai ser sempre mais fácil para uma pessoa identificar-se com outra pessoa do que com uma marca, mas sabendo como utilizar os elementos chave de uma boa história, é possível para uma marca relacionar-se com a audiência. Fazer com que as pessoas embarquem numa viagem ao mesmo tempo que se desenvolve uma história, é o caminho para que o público se identifique com uma marca.

Tal como todos nós, qualquer marca tem uma história para contar. O segredo está em saber contá-la de modo a que a audiência consiga identificar-se, retirar alguma ideia dessa história e implementa-la na sua vida. Não uma história sobre o amor infinito que um consumidor sente por uma marca, mas a história de como esse amor mudou a vida desse consumidor.

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